quarta-feira, 11 de março de 2009

Procura-se um Autor (parte2)


Salve esse conteúdo do anonimato!

Cuidado com as mulheres...

Ela passou o primeiro dia empacotando todos os seus pertences em caixas, engradados e malas.
No segundo dia, ela chamou os homens da transportadora que levaram a mudança.
No terceiro dia, ela se sentou pela última vez na bela mesa da sala de jantar, à luz de velas, pôs uma música suave e se deliciou com uns camarões, um pote de caviar e um garrafa de Chardonnay.
Quando terminou, foi a cada um dos aposentos e colocou alguns pedaços de casca de camarão, besuntados com caviar, nas cavidades dos varais das cortinas.
Depois ela limpou a cozinha e se foi.
Quando o marido retornou com a nova namorada, tudo estava um brinco nos primeiros dias.
Depois, pouco a pouco, a casa começou a feder.
Eles tentaram de tudo: limpando, lavando e arejando a casa.
Todas as aberturas de ventilação foram verificadas à procura de possíveis ratos mortos e os tapetes foram limpos com vapor.
Desodorantes de ar e ambiente foram pendurados em todos os lugares.
A empresa de combate a insetos foi chamada para colocar gás em todos os encanamentos, durante alguns dias tiverem de sair da casa, e no fim ainda pagaram para substituir o caríssimo carpete de lã.
Nada funcionou.
As pessoas pararam de visitá-los.
Os funcionários das empresas de consertos se recusavam a trabalhar na casa..
A empregada se demitiu..
Finalmente, eles não suportavam mais o fedor e decidiram se mudar.
Um mês depois, apesar de terem reduzido o valor da casa em 50%,eles não conseguiram um comprador para a casa fedorenta.
A notícia se espalhava e nem mesmo corretores de imóveis locais retornavam as ligações.
Finalmente, eles tiveram de fazer um grande empréstimo do banco para comprar uma casa nova.
A ex-esposa ligou para o marido e perguntou como andavam as coisas.
Ele disse a ela o martírio da casa podre.
Ela escutou pacientemente e disse que sentia muitas saudades da casa antiga e que estaria disposta a reduzir a parte que lhe caberia do acordo de separação dos bens em troca pela casa.
Sabendo que a ex-mulher não tinha ideia de como estava o fedor, ele concordou com um preço que era cerca de 1/10 do que valeria a casa.
Mas só, se ela assinasse os papéis naquele dia mesmo.
Ela concordou e em menos de uma hora, os advogados deles entregavam os documentos.
Uma semana depois, o homem e sua namorada assistiam, com um sorriso malicioso, os homens da mudança empacotando tudo para levar para a sua nova casa...incluindo os varais das cortinas.

3 comentários:

PjConde-Paulino disse...

DilerMartins:

Está muito interessante; Continua.....

Abraço

Pj

Anônimo disse...

Dilermano, continuo tentando comentar no seu blog, não sei por que às vezes dá certo e em outras,não. Vamos lá, vou tentar de novo (rs)

Lula disse...

Hahahaha...mulheres! Genial. Perdeu o marido mas não perdeu o rebolado, né?

Abração, parente.