quinta-feira, 30 de abril de 2009

O rincão dos Mendes

By Christian Martins


Se você ainda não leu aqui esta a reportagem publicada pela Carta Capital em 20 de Novembro de 2008. Depois que ler tente responder: A que capangas se referiu o ministro Joaquim Barbosa?

Existe um lugar, nas entranhas do Centro-Oeste, onde a vetusta imagem do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, nada tem a ver com aquela que lhe é tão cara, de paladino dos valores republicanos, guardião do Estado de Direito, diligente defensor da democracia contra a permanente ameaça de um suposto – e providencial – “Estado policial”. Em Diamantino, a 208 quilômetros de Cuiabá, em Mato Grosso, o ministro é a parte mais visível de uma oligarquia nascida à sombra da ditadura militar (1964-1985), mas derrotada, nas eleições passadas, depois de mais de duas décadas de dominação política.

Continua aqui!

Nota:
Vetusta: (do espanhol) adj- muy antiguo e de mucha edad(viejo, antiguo)
hachura no texto pelo ARTeiro

PP&Luci


Os bichos dessa chácara são todos de cinema, o filme é sobre a dupla PP&Luci, mas o Fred, que era apenas assistente, tinha que dar uma passadinha em frente a câmera!
Essas duas são terriveis, já têm idade pra namorar, mas ainda estão mamando, culpa da mãe delas a Preta Gil; mãe é mesmo um bicho bobo.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Piada de segunda (parte3)


Rir, ainda é o melhor remédio


Suco de Laranja


Em uma convenção de fabricantes de cervejas brasileiras, reunindo os
maiores produtores do país, estavam presentes os presidentes da
Brahma, Skol, Kaiser, Antartica, Schin, etc.

Ao término do simpósio todos se reuniram no restaurante para uma
confraternização.

Muito esperto, ao perceber a aproximação do garçom, o presidente da
Schin pediu em alto e bom som:
- Garçom, uma Nova Schin, por favor! Isso sim é que é bebida!

Todos se olharam espantados, enquanto ele contemplava sua cerveja,
certo de que saíra bem. Não querendo deixar por menos, o presidente da
Brahma sentenciou:
- Amigo! Traga a verdadeira nº 1 !

Novamente todos se olharam espantados e ele ficou achando que deu a
resposta merecida!

Na mesma moeda, o presidente da Kaiser bate na mesa e grita:
- Me vê a do baixinho! Esse sabe das coisas...

Enquanto todos olhavam para o garçom que se aproximava com a cerveja
ele ficou convicto que tinha dado a resposta altura.

Não podendo perder a oportunidade o presidente da Skol, pede:
- Me traz a que desce redondo

Novamente todos se olharam espantados e ele ficou achando que deu a
resposta merecida!

E assim, seguiram os presidentes das cervejarias, cada um pedindo a
sua maneira, até que chegou a vez do presidente da Polar:
- Tchê ! Me traz suco de laranja, por favor!

Todos se olharam abismados, achando que ele perdera uma boa
oportunidade de responder a altura.

O garçom curioso aproxima-se e pergunta:
- O senhor tem certeza?

Ele respondeu: - Mas bah, tchê!!!! Se nenhum vivente vai beber cerveja,
eu também não vou!

MAZAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH
!


Piada da web, autor desconhecido
Foto do --. --- --- --. .-.. .

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Obrigado!

Comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=33197068

Homenagem ao combativo Ministro Joaquim Barbosa, o primeiro ministro negro da história do STF e o ministro de origem mais humilde, que teve coragem de peitar até mesmo o ex-ministro e ex-presidente do STF Maurício Corrêa e o atual presidente Gilmar Mendes, demonstrando sua atuação independente no STF. Esse é o cara.Um homem frugal, do tipo que prepara seu próprio café-da-manhã, consome comida natural, bebe suco de clorofila, aprecia um chope com os amigos e escuta MPB. Mas também é um sujeito refinado, aficionado por música clássica, modesto bebedor de vinho, que compra seus ternos elegantes em duas cidades: Paris e Los Angeles. Tem uns vinte ternos, e, jura, nenhum custou mais de 300 dólares. Joaquim Barbosa também é um homem descontraído, que gosta de jogar uma pelada com amigos duas vezes por semana, aprecia andar pela Lapa, no Rio de Janeiro, e tem prazer em dançar. Ao mesmo tempo, é formal, não permite muita aproximação nem intimidade.

VEJA O VÍDEO
http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2489&contentid=230772

Participar da comunidade no Orkut, divulgar o endereço do vídeo é uma maneira de agradecer ao Ministro Joaquim Barbosa, por ter dito aquilo que nós, grande parte da nação, faz tempo, estávamos querendo dizer!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Bonsai: uma busca pela imperfeita perfeição

by César Elias
foto: Coleção pesTamanho da fontesoal
*Figueira, árvore nativa do RS - proveniente da chácara do ARTeiro.



A palavra bonsai tem origem japonesa e pode ser considerada como um verbo: Cultivar árvores em vasos ( Bon=Vaso + Sai=Arvore). O Bonsai teve seu início na China, por volta do século. III A.C., mas foram os japoneses que aprimoraram a técnica, incluindo-a em sua cultura como arte e objeto de culto e meditação.


Não se trata de uma planta específica, mas sim de uma técnica utilizada em árvores com o objetivo de "miniaturizá-la" inspirando-se em formas existentes na natureza. Não há árvore de Bonsai, mas árvores que se transformam pelo processo de Bonsai. Na prática, é a arte de selecionar e transformar árvores que tenham potencial para se assemelhar a uma réplica na natureza.

Criar um Bonsai é fazer uma OBRA ARTE, porém a diferença de outras formas artísticas é que esta nunca está terminada, é viva, e muda ao longo da vida. Aparecendo na silhueta da árvore todos os tratamentos, bons e maus, que o artista desempenhou. fonte: bonsaikai









A perfeição estética buscada ensina para a vida. Objetiva-se a perfeição, a fim de buscar um crescimento constante, uma inquietação, um "querer mais", indispensável na vida cotidiana e na busca de sucesso e felicidade.




É uma arte apaixonante,

já pensou em se aventurar nas curvas e belezas da natureza?!?







*Serissa - coleção pessoal



Fotos de bonsai na Web:







segunda-feira, 20 de abril de 2009

Piada de Segunda (parte 2)





Rir, ainda é o melhor remédio!


A professora da 6ª série perguntou para a sua turma:
- Qual é a parte do corpo humano que aumenta quase dez vezes seu tamanho quando é estimulada?
Ninguém respondeu, até que Natasha levantou furiosa e disse:
- Você não deveria fazer uma pergunta dessas para crianças da 6ª série! Pois eu vou contar para meus pais e eles vão falar com o diretor e, este vaidemitir você, com base no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)!! E ainda vai chamar o Conselho Tutelar pra te prender, tá?
Para o espanto da Natasha, a professora não apenas a ignorou como fez a pergunta novamente:
- Qual é a parte do corpo que aumenta em dez vezes seu tamanho quando é estimulada? Alguém sabe?
Finalmente, Rodrigo levantou-se, olhou em redor, e disse:
- A parte do corpo que aumenta dez vezes seu tamanho quandoé estimulada é a pupila.
A professora:
- Muito bem, Rodrigo!!! Então, voltou-se para a Natasha e continuou:
- E quanto a você, 'mocinha', tenho três coisas para lhe dizer: A primeira é que você tem uma mente muito suja para sua idade. A segunda: você não leu a sua lição de casa: 'Os sentidos'... E a terceira:... DEZ VEZES ??? (hahahahahaha)... Um dia você vai ficar muito, mas muuuuitooooooo decepcionada , viu????
Créditos:
Autor: Desconhecido
Foto: Google

domingo, 19 de abril de 2009

Parabéns Roberto


Cinquenta anos de carreira do Rei

sábado, 18 de abril de 2009

Procura-se um autor (parte 4)



Salve esse conteúdo do anonimato.



Gramática Portuguesa


Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam noelevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anosbem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido,feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicadonominal.Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeitooculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmesortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, numlugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a seinsinuar, a perguntar, a conversar.O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequenoíndice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensouo substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Poucotempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça ase movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar dosubstantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seuaposto.Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonéticaclássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e umhiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quandoele começou outra vez a se insinuar.Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamentechegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar numtransitivo direto.Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seuditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem umperíodo simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando elaconfessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ououtra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essaspalavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comumde dois gêneros.Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimose substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessapróclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era umperfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seugrande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriurepentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo,e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheramgramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao veraquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verboauxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todoo edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjuntoadnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era umsuperlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisamaiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foichegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seutritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condiçõeseram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio dosubstantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depoisdessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final nahistória: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela evoltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigofeminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva



Segundo informações essa redação seria de uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade Federalde Pernambuco (Recife), e teria vencido um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Tudo e relativo

By Christian Martins

Ontem assisti dois documentários. Um sobre a vida de Albert Eisntein e outro sobre a teoria do big bang. Dois assuntos fascinantes, ao menos para mim, expostos em maravilhosos documentários que se relacionam entre si.
Lembro de uma vez quando morava em Atlanta, entrar em uma discucao com uma colega sobre a teoria do big bang. Ela me dizia não acreditar nesta teoria e que preferia acreditar em criacionismo. Mas adiante na mesma discussão ela confessou não saber nada sobre a teoria do big bang e que nunca quis aprender sobre isso com medo que isso destruiria a sua .
Eu sempre tive uma diferente visão sobre ciência. Quanto mais estudo e aprendo sobre a ordem das coisas neste universo mais eu acredito em Deus. Somente Ele seria capaz de criar um universo perfeito, sem acasos, obedecendo leis e ordem. “Deus não joga dados”.dizia Eistein.
Algumas pessoas recusavam-se a aceitar que a terra não era o centro do universo pois, se Deus criou o homem, sua imagem e semelhança, não faria sentido par eles se a terra nao estivesse no centro de tudo. Mesmo que este descobrimento faca muito mais sentido e nos da a ideia de um universo mais harmonioso do que imaginar planetas girando de forma esdrúxula e desordenada em torno da terra.
Albert Einstein disse um vez “todas as religiões, artes e ciência são ramos da mesma árvore” e eu concordo com ele. A beleza da arte, imitando a vida e o conhecimento trazido pela ciência deveria sempre nos trazer mais perto de Deus. Eisntein afirmava que sua religião consistia numa humilde admiração de um ilimitado espírito superior que revela-se nos menores detalhes que nos podemos observar com nossa mentes limitadas.
Algumas pessoas olham para o tamanho do nosso planeta e todos seus seres e sentem-se pequenas, ao olhar o universo sentem-se insignificante. Não percebem o quanto estão ligadas a cada ser vivo, divididos as mesma moléculas e a todo o universo pelos mesmos átomos. Uns acreditam apenas estarem no universo esquecendo que todo o universo também esta neles.

Esta fotografia mostra todo o universo visível e a radiação que resultada pelo eco do big bang. Ao mesmo tempo que e uma das maiores provas da teoria do Big Bang ela mostra uma falha da teoria da relatividade, o trabalho mais famoso de Eistein. Nele Eistein afirma que nada pode se movimentar mais rápido que a luz entretanto, pelo tamanho do universo visivel e a idade do universo esta expanção foi mais rápida que a velocidade da luz.
Um fato curioso sobre a teoria do Big Bang e que o nome foi dado por um de seus maiores criticos Fred Hoyle, de maneira pejorativo em um programa de radio e completamente errado. Nem foi Big (grande) por que começou em um tamanho infinitesimal nem houve o Bang (som da explosão) por que o som não se propaga no vácuo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Patê de anchova





Ingredientes:
2 Xícaras de
sobras de anchova assada desfiada;
1 Xícara de maionese;
1 colher sopa de mostarda;
2 colheres de sopa de azeite;
1 colher de café de cada;
sal, pimenta do reino, oregano, alho líquido.

Preparo:
Colocar todos os ingredientes em
uma tigela e misturar com um garfo.

Nota:
Pode-se usar também, sobras de
outros peixes assados ou grelhados,
bem com atum ou sardinha em lata.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Piada de Segunda (parte1)



Rir, ainda é o melhor remédio!


PROSA
Três argentinos de Corrientes e um gaúcho de Bagé, mateando e fumando...

1º correntino: - Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o Citibank!

2º correntino: - Eu sou muito rico... Comprarei a General Motors!

3º correntino: - Eu sou um magnata... Vou comprar a Microsoft!

E os três ficam esperando o que o gaúcho vai falar.

O gaúcho dá mais uma tragada, ajeita a bomba do mate na cuia do chimarrão...
toma um gole... faz uma pausa... e diz:

- Não vendo!
Créditos:
Piada de autor desconhecido
Foto do Google

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Belissimo texto de Jose de Abreu a Luis Nassif.

Por José de Abreu
LN

Claro que tenho senso crítico… e não tenho medo do ridículo.
E cada vez mais compreendo a função social da novela no imaginário brasileiro. E o papel que a Globo tem nisso. Eu sei exatamente onde trabalho, como estou lá e porque, e creio que sou privilegiado por poder exercer minha profissão numa empresa como a Globo. Talvez em nenhuma outra empresa do Brasil eu poderia ter tanta liberdade de agir, de pensar, de atuar, como tenho tido nesses meus 30 anos de Globo. E olha que não diminuí num milímetro minhas exigências com a qualidade artística e com meu comportamento crítico. Sou chato pra caramba e falo TUDO o que me vem à cabeça, como os frequentadores desse portal sabem. A Globo - ao lado de tudo que se pode falar em termos políticos - foi a primeira empresa que deu valor ao artista brasileiro. Nunca atrasou um dia no pagamento dos salários, levou para lá a maioria dos roteiristas, diretores e atores que durante a ditadura não podiam trabalhar por causa da censura. E montou uma estrutura de entretenimento com as melhores cabeças do Brasil. Tem o outro lado também, eu sei, todo mundo sabe. Mas nunca tive, nem soube que alguém teve, qualquer censura interna por depoimentos, comportamento e até envolvimento em política partidária na parte artística da emissora, que é onde trabalho. Inclusive na eleição de 89 quase cem por cento dos atores contratados fazia campanha para o Lula, ao mesmo tempo que aconteceu o caso da edição do debate entre ele e o Collo. Nenhuma crítica, nenhuma bronca, nenhum muxoxo, nada. Cada artista pensa e age como quer, desde que chegue na hora de gravar e com seu texto decorado. O que lhe passa na cabeça ninguém quer saber. Nunca se ouve falar absolutamente nada de censura interna com os funcionários do Projac, sede da Central Globo de Produção, a CGP, onde passo a maior parte de minha vida, com muito prazer.Continua...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ditadura!

By Christian Martins


Uma das fases mais obscura do nosso pais e a ditadura. Como brasileiro e apaixonado por historia, me fascina, relatos e entrevistas relacionados a este tempo.
Acredito que e nossa obrigação como povo investigar e levantar relatos sobre este período e como cidadão, preserva-los na memoria para que isto mais se repita no nosso pais.
Aqui uma entrevista da folha com a Ministra Dilma sobre sua participação na VAR e prisão:

FOLHA - A sra. faz algum mea-culpa pela opção pela guerrilha?
DILMA - Não. Por quê? Isso não é ato de confissão, não é religioso. Eu mudei. Não tenho a mesma cabeça que tinha. Seria estranho que tivesse a mesma cabeça. Seria até caso patológico. As pessoas mudam na vida, todos nós. Não mudei de lado não, isso é um orgulho. Mudei de métodos, de visão. Inclusive, por causa daquilo, eu entendi muito mais coisas.

FOLHA - Como o quê?
DILMA - O valor da democracia, por exemplo. Por causa daquilo, eu entendi os processos absolutamente perversos. A tortura é um ato perverso. Tem um componente da tortura que é o que fizeram com aqueles meninos, os arrependidos, que iam para a televisão. Além da tortura, você tira a honra da pessoa. Acho que fizeram muito isso no Brasil. Por isso, minha filha, esse seu jornal não pode chamar a ditadura de dita branda, viu? Não pode, não. Você não sabe o que é a quantidade de secreção que sai de um ser humano quando ele apanha e é torturado. Porque essa quantidade de líquidos que nós temos, o sangue, a urina e as fezes aparecem na sua forma mais humana. Não dá para chamar isso de dita branda, não.

FOLHA - Quando a sra. foi presa, foram apreendidos documentos falsos, desenho da VAR e um bilhete de amor com as iniciais TG. Era do Cláudio Galeno Linhares?
DILMA - Não, era do Carlos Araújo. Era apelido dele. Se você quiser me mandar, eu agradeço. Onde que está isso, hein?

Para ler toda a entrevista click aqui

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Irmã Dulce



O Anjo Baiano




Bento XVI reconhece 'virtudes heroicas' de Irmã Dulce
A decisão de reconhecimento já havia sido tomada em janeiro pela Congregação para a Causa dos Santos
VATICANO - O papa Bento XVI reconheceu as "virtudes heroicas" da brasileira Dulce Lopes Pontes, a Irmã Dulce. Esse reconhecimento é o primeiro passo no processo que pode levar à canonização, quando um fiel católico já morto é reconhecido como santo pela Igreja.

Maria Rita Lopes Pontes, que adotou o nome de Dulce, pertenceu à Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Concepção da Mãe de Deus. Nasceu em Salvador, na Bahia, em 26 de maio de 1914 e morreu na mesma cidade, em 13 de março de 1992.






Noticia feliz para os católicos brasileiros, em especial os baianos, conterrâneos da irmã, que, entre outras obras, fundou o Hospital Santo Antonio, em Salvador.


Nasceu em Salvador, 26 de maio de 1914. Seu nome de batismo Maria Rita Lopes Pontes. Dulce em homenagem a sua mãe. Quando criança rezava muito e pedia sinais a Santo Antonio se deveria seguir a vida religiosa.

Desde os 13 anos começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Até que aos 18 anos seu pai aceitou a idéia de sua filha tornar-se freira. Lutou a vida inteira por um mundo melhor.

Cuidou de pessoas doentes, transformou o galinheiro do convento num albergue para pobres. Construiu farmácia, posto de saúde e uma cooperativa de consumo. Fundou o Círculo Operário da Bahia, que além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas. Quase não comia e não dormia. Os sacrifícios resultavam felicidade. Queria morrer junto aos pobres. Faleceu em 13 de março de 1992, ao lado de quem ela desejava.