segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ditadura!

By Christian Martins


Uma das fases mais obscura do nosso pais e a ditadura. Como brasileiro e apaixonado por historia, me fascina, relatos e entrevistas relacionados a este tempo.
Acredito que e nossa obrigação como povo investigar e levantar relatos sobre este período e como cidadão, preserva-los na memoria para que isto mais se repita no nosso pais.
Aqui uma entrevista da folha com a Ministra Dilma sobre sua participação na VAR e prisão:

FOLHA - A sra. faz algum mea-culpa pela opção pela guerrilha?
DILMA - Não. Por quê? Isso não é ato de confissão, não é religioso. Eu mudei. Não tenho a mesma cabeça que tinha. Seria estranho que tivesse a mesma cabeça. Seria até caso patológico. As pessoas mudam na vida, todos nós. Não mudei de lado não, isso é um orgulho. Mudei de métodos, de visão. Inclusive, por causa daquilo, eu entendi muito mais coisas.

FOLHA - Como o quê?
DILMA - O valor da democracia, por exemplo. Por causa daquilo, eu entendi os processos absolutamente perversos. A tortura é um ato perverso. Tem um componente da tortura que é o que fizeram com aqueles meninos, os arrependidos, que iam para a televisão. Além da tortura, você tira a honra da pessoa. Acho que fizeram muito isso no Brasil. Por isso, minha filha, esse seu jornal não pode chamar a ditadura de dita branda, viu? Não pode, não. Você não sabe o que é a quantidade de secreção que sai de um ser humano quando ele apanha e é torturado. Porque essa quantidade de líquidos que nós temos, o sangue, a urina e as fezes aparecem na sua forma mais humana. Não dá para chamar isso de dita branda, não.

FOLHA - Quando a sra. foi presa, foram apreendidos documentos falsos, desenho da VAR e um bilhete de amor com as iniciais TG. Era do Cláudio Galeno Linhares?
DILMA - Não, era do Carlos Araújo. Era apelido dele. Se você quiser me mandar, eu agradeço. Onde que está isso, hein?

Para ler toda a entrevista click aqui

5 comentários:

Vanessa Anacleto disse...

Gostei do post! Lerei a entrevista.

Oi, este é um comentário convite.
Como vc participou da coletiva O livro da minha vida, estou convidando para mais um evento sobre literatura em 18 de abril no Fio de Ariadne.
Visite o Fio amanhã, 08 de abril e, caso se identifique com a ideia, coloque seu nome na lista e concorra a um livro da Jorge Zahar Editor.

Abraço

Anônimo disse...

Também lerei a entrevista!
Um ótimo feriadão pra ti, Dilermano!
Aproveite!

Beijos!
Lu

DILERMArtins disse...

Mas bah, guri.
POis estou com essa foto guradada pra usar oportunamente...
Já li a entrevista, a candidata é muito clara nas suas afirmações. Sua vitória numa eleição à presidência da República seria o resgate de todos aqueles que sofreram nas mãos da ditadura.

Anônimo disse...

Olá, Dilermano,

Passando pra te desejar uma excelente Páscoa, com muita alegria, descontração e ovos de chocolate...rs...

Beijos,
Lu

Max Coutinho disse...

Oi Diler!

Não poderia concordar mais contigo: como cidadãos (de países ex-fascistas) devemos abordar estes assuntos de modo a não permitir que se repitam! Não devemos esquecer, não podemos esquecer, não queremos esquecer.

A tortura é a maior humilhação à qual se pode submeter um ser humano! E quando a tortura involve abuso sexual, a humilhação é ainda maior! Não, não se pode mesmo esquecer...

Abaixo a ditadura! Viva a Demokratia!

Um abraço