sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL


Neste Natal um desejo:  Muita alegria, saúde e paz aos nossos queridos amigos e familiares...
E um pedido: Não esqueçam do aniversariante!

domingo, 6 de novembro de 2011

De Malas Prontas




Hoje começamos nossa viagem rumo aos EUA, amanhã estaremos em Porto Alegre e na terça partiremos... Uma pequena escala no Rio de Janeiro e finalmente na quarta, pela manhã, chegaremos ao Arkansas abraçaremos o filhão, a Caty e os netos.
Na mala muita alegria.
Vão conosco o Dan Brown, o David Coimbra, o Fernando Pessoa, a Jane Austen e o Khalil Gibran é claro!
Até logo...











segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Piada de Segunda (parte96)

Os torcedores estrangeiros sairão daqui sem entender como suas seleções sediadas em Porto Alegre, vão treinar num estádio novo, melhor, maior, com mais mobilidade: perto do aeroporto, rodoviária, trem e com acesso fácil às principais cidades da grande Porto Alegre e  jogar num estádio antigo, remendado e com um trânsito caótico….
Enquanto a contrução da Arena do Gremio segue em ritmo acelerado e estará pronta em 2012, em tempo de sediar a Copa das Confederações a  reforma do Beira Rio continua parada...


Parece que apenas a Fifa e a CBF não sabem disso(os jogos de Porto Alegre, continuam programados para o Beira Rio):



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Adeus à Steve Jobs, pai da terceira das maçãs que mudaram o mundo; as duas primeiras são:
A que Eva seduziu Adão e a que acordou Newton.




                                          Uma homenagem de um aluno de design de Hong Kong a Steve

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Orgânicos...

Com a chegada da Primavera os orgânicos da chácara mostram toda sua beleza...












Fotos: Cintia Martins

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Piada de Segunda (parte 95)

No parque



Dois rapazes pedalavam suas bicicletas pelo parque. Um deles pergunta:
- Onde conseguiu essa tua magnífica bicicleta?
O segundo respondeu:
- Estava eu a pé, caminhando ontem por aí, quando encontrei uma menina da classe com esta bicicleta. Ela atirou a bicicleta ao solo, despiu toda a roupa e disse-me:
- Vem e pegues o que quiseres.
- Escolhestes bem, provavelmente a roupa não te serviria...


Autor desconhecido.
Imagem daqui.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Piada de Segunda (parte 94)

Bingo

Maria voltou lá pelas três da madrugada...

João (o marido), começou a mexer nas coisas da mulher e encontrou um colar de diamantes.
- Maria ,o que é isso?
- Ganhei no bingo !!
João não acreditou, mas como não queria encrenca, acabou engolindo a desculpa...
Dias depois, Maria chega tarde de novo,e com outra jóia caríssima ....
João torna a perguntar onde ela tinha conseguido a tal jóia:
- No bingo, claro ! Acho que é o meu mês de sorte.
E o João, cada vez mais indignado, porque ela sempre chegava tarde, e com jóias e dinheiro "ganho no tal bingo" ...
Certo dia, Maria tomava seu banho para ir ao bingo e ...acabou a água ! !
- João, você me traz água pra eu acabar de tomar banho ?
O maridão vem... e traz uma canequinha com água para ela, que retruca :
- João !! como eu vou me lavar, só com essa canequinha d'água?

- LAVA SÓ "A CARTELA !"

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Piada de Segunda (parte93)

A Madame e a mendiga

Uma mulher estava passando de carro por uma rua e ao parar no sinal de trânsito foi abordada por uma moradora de rua, muito suja e de péssima aparência, que pediu a ela dinheiro para comprar comida.

A mulher pegou a carteira da bolsa, tirou R$ 50 e perguntou: 'Se eu te der este dinheiro, você não vai sair com tuas amigas e gastar tudo?'
'Que é isso, dona, eu não tenho amigas. Moro na rua.'
'Você não vai sair aí pelas lojas gastando?'
'Não, eu não entro em loja porque não deixam e gasto meu dinheiro só com comida.'
'Você não vai usar para ir a um salão fazer cabelo e unhas?'
'A senhora tá maluca? Faz uns vinte anos que não sei o que é salão.'
'Bom, a mulher disse, 'Eu não vou te dar o dinheiro. Entre aqui no carro que eu vou te levar para jantar comigo e meu marido esta noite.'
A mendiga ficou pasma. 'Mas teu marido não vai ficar furioso com você? Eu não tomo banho faz muito tempo, estou suja e fedorenta.'
'Não faz mal. Entre aí. Quero que ele veja como fica uma mulher quando ela para de sair com amigas, fazer compras e ir ao salão." '

sábado, 30 de julho de 2011

Fotos do maior churrasco do mundo em Livramento - Brasil

Nota: Agora já não somos apenas os melhores assadores do planeta...


Livramento - Fogo de Chão Campeão!


Fotos do maior churrasco do mundo em Livramento - Brasil

Pampa Cidade Livramento/RS veio hoje nos registros de recordes mundiais Guinness com "maior churrasco do mundo", a 13 toneladas de carne cozida.

O gigante assado 13.713 quilos, que empregava cerca de 80 grades são realizadas no terreno espaçoso da Sociedade Rural de Livramento, cidade localizada 490 quilômetros ao sul de Porto Alegre - RS, tendo também uma participação recorde mais de 30 000 pessoas. Rações de cerca de meio quilo, foram vendidos a uma taxa de sete dólares para mais de 20 000 pessoas que compraram seus bilhetes mais cedo. Este roast os quebrantados Santanense Montevidéu a sua marca desde 2008, quando roasted 12 000 quilos. Antes de começar a cozinhar, houve a pesagem oficial a carne disponível, que foi 13.713 quilos e 400 gramas, que foram doados por meio do 948 costelas de um dos principais organizadores do evento, Pico Frigorífico, que celebravam e seus primeiros 30 anos. Após a entrega dos lotes começou e amostras de artistas musicais continuará até a noite, com um fogo de artifício de encerramento, todos organizados em conjunto pelo município e várias associações e instituições intermediárias da cidade. Até à data, "o maior churrasco do mundo" Guinness Montevidéu tinha desde 13 de abril de 2008, quando 12 toneladas de carne assada na capital uruguaia. Na reunião desta tarde, a equipe do Guinness certificadas as condições de desempenho e o recorde mundial resultante, que envolveu o uso de 25 mil e 950 quilos de travessias de grades de madeira, no qual os alunos estavam envolvidos Escola Técnica armados na cidade e eficaz militar.


























segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pauta atropelada



Estava querendo escrever sobre a Lei 12.403/2011, em vigor desde o último dia cinco, cuja aplicação, segundo o Desembargador Fausto De Sanctis, inviabiliza a prisão no país;



As Prisões em Flagrante e Preventiva, somente ocorrerão em casos raríssimos.


Penso no duplo resultado da aplicação da norma: De um lado teremos sobra de vagas nas prisões e de outro, andar pelas ruas será uma verdadeira aventura.


Também estava querendo escrever sobre a Amy Winehouse, fiquei no lamento...Lamento muito, pobre menina branca de voz negra, lamento muito...


Fui atropelado por um email recebido do amigo Vano, um alagoano porreta, a crônica de Sheila Raposo reúne tudo o que sempre pensei do nordeste brasileiro e muito mais, é uma verdadeira declaração de amor à querida e sofrida terra nordestina. Fui atrás, encontrei a autora lá no seu blog Flor Menina, pedi autorização, recebi e compartilho o texto que, segundo Sheila, conta mais de quinze anos:




A vergonha que não tenho de ser nordestina
por Sheila Raposo




Cultivado entre os cascalhos do chão seco e as cercas de aveloz que se perdem no horizonte, cresceu, forte e robusto, o meu orgulho de pertencer a esse pedaço de terra chamado Nordeste.

Sou nordestina. Nasci e me criei no coração do Cariri paraibano, correndo de boi brabo, brincando com boneca de pano, comendo goiaba do pé e despertando com o primeiro canto do galo para, ainda com os olhos tapados de remela, desabar pr’o curral e esperar, pacientemente, o vaqueiro encher o meu copo de leite, morninho e espumante, direto das tetas da vaca para o meu bucho.

Sou nordestina. Falo oxente, vote, danou-se. Vige, credo, Jesus-Maria-José! Proseio numa língua ligeira, que engole sílabas e atropela a ortoépia das palavras. O meu falar é o meu mais fiel retrato. Os amigos acham engraçado e dizem sempre que eu “saí do mato, mas o mato não saiu de mim”. Não saiu mesmo! E, olhe: acho que não vai sair é nunca!

Sou nordestina. Lambo os beiços quando me deparo com uma mesa farta, atarracada de comida. Pirão, arroz-de-festa, galinha de capoeira, feijão de arranca com toucinho, buchada, carne de sol... E mais uma ruma de comida boa, daquelas que quando a gente termina de engolir o suor já está pingando dos quatro cantos. E depois ainda me sirvo de um bom pedaço de rapadura ou uma cumbuca de doce de mamão, que é pra adoçar a língua. No outro dia, de manhãzinha, me esbaldo na coalhada, no cuscuz, na tapioca, no queijo de coalho, no bolo de mandioca, na tigela de umbuzada, na urêa de pau com café torrado em casa!

Sou nordestina. Choro quando escuto a voz de Luiz Gonzaga ecoar no teatro de minhas memórias. De suas músicas guardo as mais belas recordações. As paisagens, os bichos, os personagens, a fé e a indignação com que ele costurava as suas cantigas, e que também são minhas, estavam (e estão) presentes em todos os meus momentos, pois foi em sua obra que se firmou a minha identidade cultural.

Sou nordestina. Me emociono quando assisto a uma procissão e observo aqueles rostos sofridos, curtidos de sol do meu povo. Tudo é belo neste ritual. A ladainha, o cheiro de incenso. Os pés descalços, o véu sobre a cabeça, o terço entre os dedos. O som dos sinos repicando na torre da igreja. A grandeza de uma fé que não se abala.

Sou nordestina. Gosto de me lascar numa farra boa, ao som do xote ou do baião. Sacolejo e me pergunto: pra quê mais instrumento nesse grupo além da sanfona, do triangulo e da zabumba? No máximo, um pandeiro ou uma rabeca. Mas dançar ao som desse trio já é bom demais. E fico nesse rela-bucho até o dia amanhecer, sem ver o tempo passar e tampouco sentir os quartos se arriando, as canelas se tremelicando, o espinhaço se quebrando e os pés se queimando em brasa. Ô, negocio bom!

Sou nordestina. Admiro e me emociono com a minha arte, com o improviso do poeta popular, com a beleza da banda de pífanos, com o colorido do pastoril, com a pegada forte do côco-de-roda, com a alegria da quadrilha junina. O artista nordestino é um herói, e nos cordéis do tempo se registra a sua história.

Sou nordestina. E não existe música mais bonita para meus ouvidos do que a tocada por São Pedro, quando ele se invoca e mete a mãozona nas zabumbas lá do céu, fazendo uma trovoada bonita que se alastra pelo Sertão, clareando o mundo e inundando de esperança o coração do matuto. A chuva é bendita.

Sou nordestina. Sou apaixonada pela minha terra, pela minha cultura, pelos meus costumes, pela minha arte, pela minha gente. Só não sou apaixonada por uma pequena parcela dessa mesma gente que se enche de poderes e promete resolver os problemas de seu povo, mentindo, enganando, ludibriando, apostando no analfabetismo de quem lhe pôs no poder, tirando proveito da seca e da miséria para continuar enchendo os próprios bolsos de dinheiro.

Mas, apesar de tudo, eu ainda sou nordestina, e tenho orgulho disso. Não me envergonho da minha história, não disfarço o meu sotaque, não escondo as minhas origens. Eu sou tudo o que escrevi, sou a dor e a alegria dessa terra. E tenho pena, muita pena, dos tantos nordestinos que vejo por aí, imitando chiados e fechando vogais, envergonhados de sua nordestinidade.

Para eles, ofereço estas linhas.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Dilma, o João e o doce de figo.




João era Fiscal Rural, visitava as propriedades verificando a normalidade dos empréstimos de custeio e investimentos feitos pelo banco onde trabalhávamos.

Conta que, certa ocasião chegou numa propriedade e foi recebido por uma senhora dos seus oitenta anos, mais ou menos.

Ela o convidou para entrar, tinha nos olhos aquele brilho de quem vive um momento de felicidade, afinal, naquele rincão eram raras as visitas com quem conversar... Mandou que sentasse e perguntou pelas novidades, mas antes que respondesse, ofereceu um “docinho de figo”. Ele aceitou prontamente, afinal era do tipo “formigão”; jamais rejeitava açúcar. Quando ela abriu a compoteira de cristal lapidado, linda, do Brasil colônia, ele percebeu a cilada: A compota de figo aparentava ser, também, do tempo colonial, tinha uma grossa camada de mofo, denunciando o prazo de validade vencido.

Pensou rápido, procurando uma maneira de rejeitar a oferta, mas como! Já havia aceitado, ficara até feliz com o convite, recusar agora seria uma ofensa, como poderia voltar atrás? Antes que ele pudesse inventar uma desculpa salvadora, ela serviu-lhe uma generosa porção. E agora? O que fazer? Se pelo menos tivesse sentado perto da janela, poderia num descuido da anfitriã, jogar o doce lá fora, mas não, a janela estava demasiado longe... Quem sabe debaixo do tapete? Não, quando ela fosse limpar, descobrir-lhe-ia a grosseria. Que tal colocar o doce de volta na compoteira? Perfeito! Mais uma vez o destino adverso lhe sorriu, ela recolocou a tampa no lugar. Perdido, sem alternativas, decidiu pela única saída digna:

Comeu do doce!

Vendo a situação da nossa presidente, durante essa semana, lembrei do João...

Será que o PR é o “docinho de figo” da Dilma?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Dia do Homem


Novos tempos, novos dias.

Homens menos macho, mais humanos...





É neste tempo que chega o Diler, Novo Diler, modelo 2011, meu chará, meu homônimo, Meu Neto!

Bem-vindo!
Obrigado papai e mamãe pelo neto e pela homenagem!

terça-feira, 29 de março de 2011

Discurso de Lula no Uruguai

Cresci escutando a America Latina de Dante Ramon Ledesma com meu pai. Nos do Sul temos este sentimento de Hermanos. Essa proximidade geografica abre nossos olhos para outras como nossa historia, lutas, problemas e objetivos em comum. Abre os olhos para a grande patria Latino-Americana.

"Queridos companheiros e companheiras

Estou profundamente honrado por ter sido convidado para dirigir-lhes a palavra neste ato de comemoração dos 40 anos da Frente Ampla.
Quero iniciar recordando um dezembro de 1993, quando vim pela primeira vez ao Uruguai. Estava me preparando para ser, pela segunda vez, candidato a Presidente da República. Precisei concorrer mais duas vezes para ser eleito!
Naquele dezembro de 1993, quando tive a oportunidade de sentir de perto a afetuosa hospitalidade deste país, conheci muitos companheiros frenteamplistas, que hoje aqui estão, como os fraternos amigos Tabaré Vázques e Pepe Mujica. Mas conheci, igualmente, um grande companheiro, que não mais está entre nós. Refiro-me ao inesquecível Líber Seregni, a quem presto hoje minha homenagem, como um dos maiores valores da Frente Ampla, da história do Uruguai e de toda a América Latina.
Dirigentes e militantes da Frente Ampla, nestas últimas décadas, a Frente Ampla mudou o panorama da política uruguaia, até então dominado por um sistema bi-partidário que não mais correspondia à evolução da sociedade. Sua presença na cena nacional deu à política deste país uma nova qualidade. Sei que seus militantes pagaram muitas vezes um alto preço por sua coerência e determinação durante o regime ditatorial, que infelicitou este país nos anos setenta e oitenta. Mas sei, também, que a Frente foi fator decisivo no processo de democratização política do Uruguai, já muito antes de conquistar a Presidência da República. Suas mobilizações foram fundamentais para impedir que a onda neo-liberal, que se abateu sobre todo nosso continente, prevalecesse no Uruguai.
Não fosse a luta da Frente Ampla, não fosse a resistência do movimento sindical e dos movimentos sociais, o Estado uruguaio teria sido desmontado pelos insensatos adoradores do mercado. Aqueles senhores que, em grande parte da América Latina, conseguiram privatizar o patrimônio público, desorganizar nossas economias, aumentar a pobreza e comprometer a soberania nacional. Aqui, felizmente, eles não tiveram o êxito que esperavam. Em muitos de nossos países, eles deixaram um rastro de estagnação econômica e exclusão social. Pior do que isso, agravaram a inflação que pretendiam combater e aprofundaram nossa vulnerabilidade externa.
O povo uruguaio, com a intervenção crucial da Frente Ampla, não permitiu que isso acontecesse. Que fosse entregue às gerações futuras deste país um Estado raquítico, incapaz de regular democraticamente a economia e de promover o desenvolvimento. Mas nossa região mudou.
Hoje, há uma nova América do Sul. Um continente que ergueu a cabeça, libertou-se das tutelas internacionais e resgatou a sua soberania. Um continente que recuperou a autoestima e voltou a acreditar em si mesmo, em sua capacidade de tornar-se cada vez mais próspero e justo.
Nossos países estão demonstrando na prática que é possível crescer de modo vigoroso e continuado mantendo a inflação baixa. Que é perfeitamente viável crescer distribuindo os frutos da expansão econômica para toda a sociedade. Crescer combatendo a pobreza e a desigualdade. Que esta é, aliás, a forma mais consistente e duradoura de desenvolver-se. A única justa e sustentável.
Vocês uruguaios, e nós brasileiros, que tanto nos opusemos às políticas recessivas e excludentes do passado, temos muito o que comemorar. Hoje, vivemos uma nova realidade. Podemos, sem nenhum triunfalismo, festejar o êxito das nossas economias, os extraordinários avanços sociais, a vitalidade de nossas democracias. Não celebramos apenas valores éticos e morais – que constituem obviamente um patrimônio irrenunciável – mas também o acerto de nossa estratégia de desenvolvimento e de nossas políticas públicas emancipadoras, que estão mudando para melhor a vida das classes populares.
Ainda falta muito por fazer. Mas as conquistas históricas dos anos recentes justificam plenamente a nossa confiança no futuro.

Companheiros e Companheiras, como ex-Presidente da República, militante e dirigente do Partido dos Trabalhadores sempre tive uma enorme afinidade com a Frente Ampla. As políticas que Tabaré e Mujica implementaram no Uruguai são muito próximas daquelas que implementei no Brasil e que Dilma Rousseff está desenvolvendo agora. Mas o PT e a Frente Ampla têm muito mais em comum. Alguns já disseram que o PT é, em realidade, uma frente e que a Frente Ampla é um partido. As duas afirmações têm um fundo de verdade. Por uma razão muito simples: tanto a Frente, como o PT, são organizações plurais, profundamente democráticas. Somos capazes de combinar uma indispensável unidade de ação, com a valorização da diversidade e da democracia interna.
Abrigamos distintas correntes de pensamento progressista. Respeitamos nossas diferenças ideológicas, mas não abrimos mão, em hipótese alguma, do compromisso com os trabalhadores e o povo pobre. Sabemos que, nas últimas décadas, as grandes correntes de esquerda entraram em crise no mundo. Muitos ficaram órfãos de referências político-ideológicas. Nenhuma força progressista esteve imune à crise. Mas nem por isso cruzamos os braços, mergulhando na perplexidade ou na passividade política.
Conosco, foi diferente: não abandonamos nossas convicções de base. Para nós, as doutrinas têm a sua importância, mas o principal é o compromisso de vida com o destino dos oprimidos. A esquerda autêntica supera seus desafios participando cada vez mais nas lutas concretas do povo. Nossa bússola são as aspirações populares por uma vida digna. Por isso, fomos capazes de promover, em plena crise das ideologias, reformas sociais tão importantes em nossos países.
As esquerdas no Uruguai e no Brasil souberam mudar, mas sem mudar de lado. Também por essa razão, nossas experiências de Governo e nossos partidos são hoje referências, tanto para a América Latina como para outras regiões do mundo. Tudo isso nos impõe responsabilidades redobradas. Precisamos continuar e aprofundar as transformações em nossos países, tendo claro que esse é trabalho para mais de uma geração.
Mas precisamos também reconstruir o pensamento de esquerda, enfatizando, sobretudo, nosso compromisso inegociável com a democracia.
Não queremos dar lições a ninguém. Não buscamos construir paradigmas ou elaborar “modelos”. Mas temos a obrigação política e moral de explicitar para o mundo o cerne de nossa experiência histórica. E essa experiência mostra claramente duas coisas.
Que não haverá socialismo se ele não for profunda e radicalmente democrático. Tampouco haverá uma autêntica democracia política se não houver uma democracia econômica e social.
Essa combinação de democracia política com democracia econômica e social nos dá a chave para formularmos o projeto histórico que queremos construir. É nossa missão dar consistência teórica e política a esse renovado ideal libertário. Tal consistência não virá somente dos livros. Ela surgirá sobretudo da luta dos trabalhadores e de nossa capacidade de refletir sobre os rumos da história. Não poderá ser uma reflexão solitária, menos ainda confinada a um espaço nacional. Mais do que uma constatação, cabe-nos fazer um convite, uma convocatória.
Nossos partidos – a Frente Ampla, o PT e outras organizações amigas da América Latina – têm de aprofundar sua relação, seu diálogo, para transmitir a outros movimentos o sentido de nossas experiências, com seus méritos, mas também com seus limites. Eu ousaria dizer que há uma grande expectativa nesse sentido, inclusive por parte das esquerdas dos países desenvolvidos, que hoje enfrentam impasses profundos.
Aqueles que, sobretudo na Europa, observam o que está ocorrendo em nossa América, começam a dar-se conta, cada vez mais, de que seu Norte pode estar no Sul.
Companheiros e companheiras, não poderia deixar de destacar um aspecto fundamental da trajetória da Frente Ampla nestes quarenta anos de sua existência – seu compromisso com a integração sul-americana e latino-americana. José Artigas, máximo líder da independência Oriental, foi um combatente pela liberdade muito além das fronteiras deste país. Seguramente seu exemplo inspirou e continuará inspirando todos os que lutam pela pátria grande latino-americana.
A Frente Ampla sempre deu contribuições importantes a todas as iniciativas de integração regional, por meio das quais queremos garantir que a América do Sul tenha peso decisivo neste mundo multipolar que se está desenhando. E os resultados desse processo de integração são cada vez mais positivos.
No terreno econômico, vivemos um momento muito promissor. Nunca houve tanto comércio entre os países da América do Sul. E o Mercosul, que amanhã completa 20 anos, é a locomotiva dessa expansão, o que só foi possível depois que conseguimos sepultar a proposta da ALCA, que não era de integração soberana, mas de anexação subalterna. De 2003 a 2010, o comércio do Mercosul mais do que triplicou. Os investimentos produtivos conjuntos crescem de modo exponencial. E o que é mais importante: a balança comercial e as relações entre os nossos países estão cada vez mais equilibradas. A integração está beneficiando a todos.
Nós, brasileiros, percebemos que só vale a pena o Brasil crescer e se tornar um país mais rico se os países vizinhos, os povos irmãos também crescerem e se tornarem mais ricos. Temos consciência de que o caminho da integração não está isento de contradições e eventuais conflitos.
Mas estou certo de que saberemos construir instituições aptas a resolvê-los, porque aquilo que nos une é infinitamente mais importante do que aquilo que nos separa.
A verdadeira integração não pode ser apenas comercial. A parceria econômica é imprescindível, mas está longe de ser suficiente. A unidade do continente só será efetiva quando as nossas populações se conhecerem melhor, quando os sindicatos se articularem em escala regional, quando as nossas universidades tiverem um intercâmbio cotidiano, quando nossos cientistas estiverem pesquisando juntos, quando as nossas riquíssimas tradições culturais forem de fato compartilhadas. Quando a integração não for apenas dos produtos, ou dos Estados – mas dos povos.
Queridos amigos e amigas, permitam-me concluir dirigindo uma palavra à militância da Frente Ampla. Vocês sabem melhor do que eu que a esquerda uruguaia conta com dirigentes de grande estatura moral e política. Líderes de extraordinária dignidade e maturidade, de inquebrantável amor ao seu país e ao seu povo. Líderes ouvidos e respeitados em toda a América Latina. Mas conta também com uma admirável militância de base, espalhada por todo o país, sem a qual a trajetória da Frente, com certeza, não seria tão vitoriosa.
Feliz do povo que pode dispor de lutadores sociais e políticos tão generosos e tão dedicados ao bem comum. Essa esplêndida militância é a prova de que o sonho igualitário não acabou. De que valeu a pena o sacrifício das gerações que nos precederam. A força da Frente Ampla e de outras alianças populares da região mostra que chegou a vez do nosso continente. O século XXI tem tudo para ser o século da afirmação definitiva da América do Sul. Daquela América do Sul com que sonharam nossos próceres e pela qual deram suas vidas. Uma comunidade de países soberanos, justos e desenvolvidos.

Viva a Frente Ampla!

Viva a querida República Oriental do Uruguai!

Viva a Pátria Grande Latino-Americana!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pausa...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Piada de Segunda (parte92)


UM CASAL DE VELHINHOS ESTÁ DEITADO NA CAMA.

A ESPOSA NÃO ESTÁ SATISFEITA COM A DISTÂNCIA QUE HÁ ENTRE ELES. ELA LEMBRA:
- QUANDO ÉRAMOS JOVENS, VOCÊ COSTUMAVA SEGURAR A MINHA MÃO NA CAMA.
ELE HESITA E, DEPOIS DE UM BREVE MOMENTO, ESTICA O BRAÇO E SEGURA A MÃO DELA. ELA NÃO SE DÁ POR SATISFEITA:
- QUANDO ÉRAMOS JOVENS, VOCÊ COSTUMAVA FICAR BEM PERTINHO DE MIM.
UMA HESITAÇÃO MAIS PROLONGADA AGORA E, FINALMENTE, RESMUNGANDO UM POUCO, ELE VIRA O CORPO COM DIFICULDADE E SE ACONCHEGA PERTO DELA DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL. ELA AINDA INSATISFEITA:
- QUANDO ÉRAMOS JOVENS, VOCÊ COSTUMAVA MORDER MINHA ORELHA...
ELE DÁ UM LONGO SUSPIRO, JOGA A COBERTA DE LADO E SAI DA CAMA. ELA SE SENTE OFENDIDA E GRITA:
- AONDE VOCÊ VAI?
- BUSCAR A DENTADURA, VÉIA CHATA!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Piada de Segunda - Parte 91

VINGANÇA FEMININA




Um homem sempre zoava sua mulher que era loira.
Um dia, ele passou na casa de seus amigos para que eles o acompanhassem ao aeroporto, porque sua mulher iria viajar.
Como sempre zoava com ela, ele disse na frente de todo mundo:
- Amor, traz uma francesinha de Paris pra mim?
Ela abaixou a cabeça e embarcou muito chateada. A mulher passou quinze dias na França.
O marido pediu que os amigos o acompanhassem novamente ao aeroporto.
Ao chegar lá, ele perguntou para a mulher:
- Amor, você trouxe minha francesinha?
Ela Respondeu:
- Eu fiz o possível. Agora é só rezar para nascer menina!


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Piada de Segunda (Parte 90)

Marido distraido.

Ao chegar mais cedo em casa, o marido encontrou a mulher nua na cama prostrada, respirando ofegante. Perguntou preocupado:
- O que houve querida? Você não está passando bem?
- Acho que é um ataque do coração... Respondeu ela. Ao ouvir isso, o marido correu feito um louco para o telefone para chamar um médico. Enquanto tentava discar, o filho chegou perto dele e avisou:
- Paiê, tem um homem pelado no banheiro. O marido foi até lá, abriu a porta e deu de cara com o melhor amigo. Ficou indignado:
- Pelo amor de Deus, Ricardo. Minha mulher está tendo um enfarte e você fica por aí assustando as crianças!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Piada de Segunda (parte89 )

Ele era completamente narcisista, e tomava muito sol.
Uma manhã parou nu em frente ao espelho para admirar seu corpo e notou que estava todo bronzeado, à exceção de seu pênis. Então decidiu fazer algo a respeito.
Foi à praia, se despiu completamente e se cobriu todo de areia, menos aquilo.
Duas velhinhas vinham caminhando pela praia..
Uma delas usava um bastão para ajudar a caminhar.
Ao ver aquela coisa saindo da areia, a que tinha o bastão começou a dar voltas ao redor, observando.
Quan do se deu conta do que era, disse:
- Não há justiça no mundo.
A outra anciã, que também observava com curiosidade lhe perguntou a que se referia.
A do bastão respondeu: Olha isso !
- Aos 20 anos, me dava curiosidade;
- Aos 30, me dava prazer;
- Aos 40, me enlouquecia;
- Aos 50, tinha que pedir;
- Aos 60, rezava por ele;
- Aos 70, me esqueci que existia.
- Agora que tenho 80, brota na terra e eu não consigo me agachar!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Piada de Segunda (parte 88)

O Gauchão saiu lá do Alegrete e foi para capital vender umas cabeças de gado...
Chegando lá, foi direto para um barzinho da moda, sentou discreto, no fundo, e passou a observar calmamente as meninas que chegavam.
Eis que, de repente, uma loira maravilhosa senta a cinco mesas de distância.
Maravilhado, sem titubear, escreveu um bilhete num pedaço de papel, pediu uma garrafa do melhor vinho da casa e solicitou ao garçom que entregasse para a loira junto com o bilhete.
A loira recebeu o bilhete com os seguintes dizeres:
Moça,
Sou um bom homem, trabalhador e carinhoso e queria te levar pra passear.
Vou te dar muitos presentes, sou do campo, mas tenho bom gosto.
Aceita esta garrafa de vinho. É do bom!
A loira olhou para o gaúcho e respondeu o bilhete:
Para sair com uma pessoa como você, só se tivesse uma Ranger
na garagem, 500 cabeças de gado e pelo menos 25 cm dentro da bombacha.
O Gauchão recebeu o bilhete e respondeu, chateado:
Moça,
Posso até vender minha Mitissubish L200 e minha Haylux e ficar só com a Ranger...
Posso também, até vender 14.500 bois dos 15.000 que eu tenho e só ficar com 500...
Agora, mesmo tendo gostado muito de ti, é melhor devolver minha garrafa de vinho, pois cortar 5 cm do carequinha, nem pensar!!!